FENOMENOLOGIA DA INFÂNCIA

Edson Renato Nardi, Ricardo Leite Camargo

Resumo


Este artigo busca propor uma mudança na conduta que adotamos ao nos relacionamos com a infãncia e a criança e teve como elemento inspirador o objetivo de fornecer subsí­dios para a defesa do movimento educativo intitulado Filosofia para Crianças, movimento este que, em seu cerne, acaba por apresentar propostas semelhantes a que nos dedicamos neste texto. Para tanto optamos por iniciar a discussão sobre este tema lidando com produções literárias que abordam a dí­ade Eu e o Outro. Logo a seguir pusemo-nos a lidar com esta dí­ade utilizando os alicerces filosóficos da Fenomenologia e, em especial, a proposta fenomenológica representada por Emanuel Lévinas e sua fenomenologia da alteridade. Optamos por este autor em razão de considerarmos que sua proposta filosófica acabaria por tornar a relação entre adultos e crianças uma relação de iguais diferentes, ou seja, haveria um respeito pela infância e criança na medida em que ela passaria a ser Outra e não mais um objeto do olhar dominador e controlador do adulto. Destes elementos acabamos por concluir que a mudança de olhar do adulto em relação a criança acabaria por demonstrar uma nova atitude paradigmática em relação ao Outro.

Palavras-chave: Ética. Moral. Política.

Palavras-chave


Infãncia, Filosofia, Fenomenologia

Texto completo:

PDF


Direitos autorais

Portal Eletrônico: Revista Filosofia Capital _________________________________________________________________________________________________________________ Licença Creative Commons
FILOSOFIA CAPITAL de REVISTA FILOSOFIA CAPITAL está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional.
Baseado no trabalho disponível em www.filosofiacapital.org/. _________________________________________________________________________________________________________________________ Copyright 2006. Revista Filosofia Capital-RFC ISSN 1982-6613 Brasí­lia-DF. Todos os direitos reservados.