Carí­ssimos Leitores,

Mª Júlia B. de Holanda

Resumo


Primeiramente quero agradecer a TODOS pelos 1.567 acessos obtidos na 4ê Edição. Informá-los que nessa Edição completamos nosso primeiro aniversário, e como nossas Edições são temáticas, nessa trataremos de um assunto que demanda boas e sérias discussões. As Causas Indí­genas. Pois é, está na hora de reconhecer os direitos indí­genas no Brasil.

Em 2003, no primeiro ano de Governo do Presidente Lula, foi elaborado o Plano Plurianual – PPA – 2004/2007 do Governo Federal. Como sempre tudo é muito perfeito no papel. Agora quatro anos depois, encontramo-nos, sociedade e gestores do Estado Nacional, diante da situação de ter que elaborar um novo Plano Plurianual, dessa vez valendo para o perí­odo de 2008/2010. É importante que tal Plano saia definitivamente da teoria. Este é um bom momento para reconhecer e afirmar os direitos indí­genas, formalmente definidos na Constituição desde 1988 e na Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho – OIT.

É importante que concluamos tal intento a partir da efetiva participação dos interessados. Desse modo, estará disponí­vel uma Entrevista com o Cacique Santxiê Tapuya, que tratará de assuntos relacionados com as causas indí­genas.

Recentemente no último dia 13/set. foi aprovada a Declaração Universal dos Direitos dos Povos Indí­genas Tal documento prevê a garantia dos direitos humanos fundamentais, como o respeito às diferenças culturais e às tradições, e também o direito de manter e fortalecer as suas próprias instituições polí­ticas, legais, econômicas, sociais e culturais.

Pois se acredita que os povos indí­genas têm o direito de participar da tomada de decisão sobre assuntos que afetam seus direitos, por meio de representantes escolhidos por eles mesmos de acordo com procedimentos próprios, bem como o direito de manter e desenvolver suas próprias instituições de tomada de decisão. E que os Estados devem fornecer mecanismos efetivos de prevenção e reparação de qualquer ação que tenha por objetivo ou efeito a expropriação de suas terras, territórios e recursos.

Será feito também uma abordagem importantí­ssima sobre a Educação e a Filosofia procurando identificar os principais desafios que se relacionam à adoção de uma práxis pedagógica capaz de superar a dicotomia entre a teoria e a prática no processo de ensino-aprendizagem da disciplina. E também uma breve reflexão a respeito do capitalismo selvagem, focalizando a compreensão dos movimentos inerentes do capital que determinam a vida humana.

É em cada Editorial que sempre forneço um mapa do que a Revista lhes oferece a cada Edição. E como sempre afirmo, guardo também a esperança de um despertar consciente, autônomo e renovadamente humano.

Afinal, como nos mostra a imagem da capa tirada por Fátima Rocha Perini, (por ocasião do VIII Jogos dos Povos Indí­genas em 2005) SOMOS TODOS IRMÃOS!

Boa leitura!

Júlia de Holanda



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