IN VINO VERITAS: NECESSIDADE, CONTINGÊNCIA E LIBERDADE DAQUELE QUE AMA

Daniel Arruda Nascimento

Resumo


Lançando-se à releitura do diálogo de Sí¸ren Kierkegaard intitulado In vino veritas, parte integrante de Estágios sobre o caminho da vida, de 1845, pretende a comunicação proposta pensar tanto a singularidade do amor e daquele que ama, quanto as relações de necessidade, contingência e liberdade que decorrem do ato de amar, sem perder de vista a relevãncia do texto no conjunto da obra do filósofo dinamarquês. Em um primeiro momento, serão analisados brevemente cada um dos discursos dos convivas do banquete kierkegaardiano. Com a intenção de recuperar o elemento de comparação desejado pelo próprio filósofo, um segundo momento trará à baila a memória dos discursos do Banquete de Platão, especialmente aquele proferido por Sócrates. O desenvolvimento o trabalho virá em seguida e nele tentarei demonstrar como In vino veritas não é apenas uma entusiasmada homenagem a seu antecessor grego, mas um testemunho prematuro da liberdade do amor, o embrião das teses que serão publicadas somente com As obras do amor, em 1847.

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