Vol. 4 (2009) Edição Especial: A Vida é Inevitavelmente Agora!

Mª Júlia B. de Holanda

Resumo


Caros Leitores,

O Vol. 4 (2009) Edição Especial –A Vida é Inevitavelmente Agora!- tem uma razão de ser e esta será revelada ao final deste Editorial. Antes é importante apresentar alguns dos textos que estão aqui nesta edição. Alguns entre vários outros que, esperamos, possam despertar em você igual prazer e interesse pelo nosso trabalho.

Discutiremos questões a respeito das reflexões de Nietzsche sobre a criação da Tragédia Grega na Antiguidade, comentando os seus elementos estéticos e religiosos. Também serão apresentadas algumas considerações sobre a importãncia do estudo da Alma e da Felicidade em Aristóteles, e neste contexto surgem alguns questionamentos do tipo: Quem move o corpo é a alma? Como seria o movimento da alma? A alma é corpórea ou incorpórea? Apresentaremos ainda, como o ser humano necessita de um espaço vital humano ao qual possa orientar-se em relação à vida, pois existe uma forma humana muito especí­fica do individuo se relacionar com seu entorno, que é a formação espiritual, tais exposições tratam sobre cuidado e espiritualidade em educação: o que é humano? E o fenômeno da humanização.

Com isso, centralizaremos na análise ontológica da condição humana, e no por que é próprio do ser humano estar em crise? E nas possibilidades de explicações para essa condição, buscou-se a análise estética e a antropológica, que fornecem pistas sobre o porquê o sentido da crise é a sensação de desestrutura, de rompimento, de deslocamento, de suspensão e de não-identidade. Assim será possí­vel olhar a partir do olhar de Heráclito que afirma que –o mundo forma uma unidade por si mesmo- e que –tudo ocorre através da luta e necessidade-.

Em outra vertente, nas fronteiras da circunscrição do trabalho, empreende-se uma leitura que pretende pôr em relevo a inter-relação que envolve o movimento do pensamento materialista dialético e o contexto sócio-histórico-cultural do niilismo pós-orgí­aco. Em seguida, numa visão heideggeriana, a linguagem e a poesia são entendidas como o lugar privilegiado de manifestação do Ser. E para finalizar, trataremos em linhas gerais, a perspectiva da história em Walter Benjamin em toda sua dimensão polí­tica e cultural.

Bem, chegou o momento de revelar então a razão desta Edição Especial. O fato é que a humanidade habituou-se sempre a mensurar as coisas da vida, os acontecimentos, contingências, dias, meses, anos... Assim, a humanidade entrou em uma guerra infinita e também invencí­vel contra o tempo. Mas, é importante refletir: Passado? Presente? Futuro? Será que vale mesmo a pena mensurar a vida humana a partir do tempo? Talvez devesse – a humanidade – parar de medir, começar a perceber as alegrias dos bons encontros, dos seres quase prontos, dos momentos de beleza... Enfim, perceber que o passado existe na memória, o presente passa em um átimo e o futuro ainda não existe, por que a vida, ah, esta é inevitavelmente agora!

Agradecemos a todos os colaboradores e desejamos uma grande e bela festa dionisí­aca no Natal e Ano Novo!

A Edição.



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