A CONVERGÊNCIA FILOSÓFICA NA TRANSTEXTUALIDADE DO CONTO O IMORTAL DE BORGES

Selmo Ribeiro Figueiredo Junior

Resumo


Faz-se, no conto O imortal de Jorge Luis Borges, um rastreamento de suas filosofias através da transtextualidade (ou leitura palimpsestuosa), método de análise literária desenvolvido pelo francês Gérard Genette em sua obra Palimpsestes. Por meio desse rastreamento, descobrem-se as relações implí­citas com linhas de pensamentos que evocam desde o determinismo de Omar Khayyam até o criticismo de Immanuel Kant, resultando na sintética teoria da imortalidade de Borges. Os mais significativos conceitos decodificados na análise resultam das relações encontradas entre: o rio da imortalidade com o Ganges; a aparência de troglodita dos imortais e seu comportamento e constituição fí­sica em detrimento de seu estágio de reflexão sobre o mundo; as serpentes e o mal; da pompa arquitetônica da Cidade dos Imortais com a frivolidade do materialismo; da ironia da alcunha depreciativa de Homero frente a sua posição diametralmente inversa; e outras relações. Além do mais, coloca-se em evidência o caráter de totalidade unitária que acorrenta o mundo monótono defendido pela teoria cí­clica da histórica e da cultura do filósofo Giambattista Vico, bem como a valoração da vida.

Palavras-chave


Teorias filosóficas; Transtextualidade

Texto completo:

PDF


Direitos autorais

Portal Eletrônico: Revista Filosofia Capital _________________________________________________________________________________________________________________ Licença Creative Commons
FILOSOFIA CAPITAL de REVISTA FILOSOFIA CAPITAL está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional.
Baseado no trabalho disponível em www.filosofiacapital.org/. _________________________________________________________________________________________________________________________ Copyright 2006. Revista Filosofia Capital-RFC ISSN 1982-6613 Brasí­lia-DF. Todos os direitos reservados.